quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

TEMPOS VIVOS, TEMPOS MORTOS



       Dentro da história cronológica existe a história memorativa. A história cronológica, seria justamente guiada pelo tempo cronológico (segundos, minutos, horas...), e o tempo memorativo, seria o tempo não cronológico, guiado pela percepção. O tempo memorativo é subjetivo, pois varia de pessoa para pessoa e de sensação para sensação. O Tempo Vivo seria aquele aproveitado, que fica guardado na memória, que é especial. Tempo Morto seria aquele considerado desnecessário, que não acrescenta, que você simplesmente perdeu, morto. Fazer uma Viagem para outro país, conhecer outras pessoas, aprender outras línguas, e se aventurar são exemplos de Tempos aproveitados, vivos. Passar horas na fila do banco e no ônibus lotado são exemplos de Tempos Mortos.
      Com o advento da industrialização e consequentemente o desenvolvimento tecnológico, ficou cada vez mais difícil de administrar o tempo (vivo). Hoje existem processos muito burocráticos; passamos muito mais tempo para nos locomover de um ambiente para o outro por conta do número excessivo de transportes nas ruas; internet, jogos, aplicativos tomam nosso tempo; o tempo com a família se tornou reduzido: Tudo isso colabora para o desperdício de tempo...

“A sociedade industrial multiplica horas mortas que apenas suportamos: são os tempos vazios nas filas, dos bancos, da burocracia, preenchimento de formulários...” (BOSI, Ecléa. O TEMPO VIVO DA MEMÓRIA, PAG. 24, 3º PARÁGRAFO. 2004.)

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